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Ecrire le biographique!

Posté par traverse le 28 juillet 2012

 

 

 

 

 

 

Ecrire le biographique! Lettre-de-Magritte-259x300

Lettre de Magritte (du Blog de Paul Emond)

Un atelier d’écriture du 23 au 27 juillet à la Maison du livre se termine… Patrimoine photographique et récit de vie. Semaine splendide, rencontres au coeur du travail et des échanges. Merci à celles et à ceux…

Bientôt…

RÉCIT BIOGRAPHIQUE, FICTION ET PHOTOGRAPHIE…. (COMPLET)
Du 6 au 10 août de 14 à 17h - Bibliothèque Sésame

Des photographies familiales, privées qui servent de bases à des récits biographiques

ou de fiction…Faire de l’intime une histoire à transmettre…

Animation: Daniel Simon

PAF: 110 euros Compte: 068-2144376-24 de Traverse

 

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Ne trouves-tu pas que le temps change? Radio…

Posté par traverse le 26 juillet 2012

Le mardi 31 juillet à 11h, RV à l’émission Culture Club (RTBF) avec Laurent Dehossay pour

parler avec moi de mon livre « Ne trouves-tu pas que le temps change? » aux éditions le Cri.

(Prix   Gauchez-Philppot  2012)

MERCI à Laurent Dehossay pour la qualité de l’entretien…

Podcast radio de l’émission: http://www.rtbf.be/radio/podcast/player?id=1748158

Ne trouves-tu pas que le temps change? Radio... rectoweb

 

http://www.lecri.be/lecri.acgi$CriCat_fr?art=LC004188fr&Session=S58790&Skin=Cri

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Le sport m’a tuer

Posté par traverse le 20 juillet 2012

Les Feuillets de corde arrivent bientôt au N° 7 avec présentation le dimanche 23 septembre dès 16h30 à la Librairie 100 Papiers (23 avenue Luis Bertrand 1030 Schaerbeek) de « Le sport m’a tuer » de Jean-Claude Legros (écrivain, alpiniste, jardinier,…A publié récemment, « La montagne à mots choisis » chez Glénat et prépare un nouveau manuscrit pour la collection Je …Sortie pour la Foire du Livre 2013) avec Jean Coulon à la gravure…(fantastique univers narratif, poétique et si maîtrisé du « maître des miniatures »). Vous pouvez déjà bloquercette date…Une rentrée en formes grâce aux Feuillets de corde -:) Verre de l’amitié offert et gâteries éditoriales…

En attendant vous pouvez toujours visiter les anciens numéros, les commander ou les commenter sur

http://www.traverse.be/feuillets-de-corde.php

 

et vous balader dans les films et photos issus des Rencontres de lancements des Feuillets…

http://feuilletsdecorde.unblog.fr/

 

Enfin, last but not least, la traduction par l’ami Hélder Wasterlain en portugais des « Enfants chiants » et de l’Edition du premier numéro des Feuillets…

Traduction qui vient de m’arriver du Portugal.

Hélder Wasterlain est un artiste portugais rencontré là et qui vit aujourd’hui ici…Merci Helder!

Le sport m'a tuer Feuillets1-209x300
Les enfants chiants / As crianças chatas

As crianças terríveis
Ajudam-nos a esquecer
As crianças chatas.

Não duvidem, eu fui uma,
Não duvidem, vocês também o foram,
Dessas crianças invencíveis
Que nós éramos e que continuaremos a ser
Uns empecilhos na mixórdia espérmica,
Entre óvulos tristonhos
E amores pick-nick
Fizemos o nosso nobre destino,
Putos pobres e putos chochos,
Mas o tempo passou
E o pior do grupo
Já percebeu que passar e repassar
As lágrimas sob a máquina de arar
Faz crescer um idiota ou um triste imbecil
Dessa antiga criança dissolvida na ilusão
Das infinitas festas. “Eu quero, eu quero, eu quero!”

E vejam quem entra em cena
Os pais, frescos e novos, os heróis de hoje,
Progenitores apressados,
Anafados e felizes por concentrarem o mundo
Mais uma vez em líquidos amnióticos,
Um bebé está a caminho, um pequeno deus risonho
Ouvidos tapados,
Já está, a criança nasceu e a felicidade é pontual,
Enfim, começa a farsa.

Muito depressa, elas engolem, e fungam e emborcam
Litros de soda, rebuçados e açúcar,
Enquanto o Senhor – pelo menos ao Domingo está presente –,
Cavalga a nobre esposa, e o contrário também acontece,
O cansaço é amigo das igualdades frouxas,
E as crianças, querido? E as crianças, querida?
Esparramadas diante dos plasmas
Sorvendo, babadas, imagens sem valor,
Gritam, choramingam e comandam
A tropa parental que se põe logo em sentido
Para acalmar a passarada insolente e risonha
Às vezes traumatizada por antigos males,
Basta escutar no meio do barulho das famílias,
Estas crianças sem piedade têm nomes encantadores,
Heróis do seu tempo, nomes que damos aos nossos caniches,
Crianças de calendário e crianças de Domingo,
Dizemos-lhes bem dos pintores e escritores enfadonhos,
Crianças repetitivas e do “não há azar”,
Crianças entediantes e de longas ausências.
Crianças chatas…
E vem-nos o sorriso.
Melancolia, sentimento de partilha,
Vingança, enfim, mínima,
Sejamos honestos, desejo de liquidação
(“saldos, fim de stock”)
Estupefacção diante das crianças Titanic,
Tristeza por vê-los atrás da falsidade,
Pais tão tolerantes, tão, como dizê-lo…
Vaporosos, voláteis, volúveis,
Munidos de ajudas psíquicas e de argumentos sociais,
Pais frustrados e tristes,
Pais marcados pelo indefinidamente
(correr, levantar, conduzir…),
Pais interessados, ligados, conectados,
Recompostos, abandonados, arruinados, vazios.

Crianças chatas, por toda a parte reconhecíveis:
Nos corredores das lojas, na escola,
Nos comboios, eléctricos e aviões,
Salas de espectáculo e de espera,
Visitas familiares, festas anuais e parques de atracções…
A vossa violenta presença dá-nos às vezes
Vontade de cravar os vossos pais às placas
Com a seguinte inscrição: “Aqui pagamos a pronto”.
Elas cercam-nos perigosamente
E seus caninos brilham
Em dias tristes é quando elas rondam.
Vemo-las a uivar à Lua
Todas as noites reclamam uma parte, um pedacinho da parte
Do que não está à venda: o tempo, a escuta e as respostas claras.
Mas nós não estamos aqui
Para lançar galhos de moral para a fogueira.
Temos lembranças muito vivas dessas crianças
E nós às vezes conhecemos a mágoa desse tempo.

Das novas crianças afogadas entre as vagas
E o açúcar assassino, traçámos aqui
Um retrato fiel, não as vemos
Como monstros em miniatura mas antes como crianças devoradas
Pelo Bicho-Papão, que ontem à noite já encheu
A pança com os exaustos pais.
O Diabo está vivo e anda por perto.
O flautista já nos tinha avisado:
Às vezes basta uma melodia para encaminhar
As crianças fascinadas para as profundas florestas
De onde não vêm mais… olhando à distância
O nosso mundo vazio no qual somos numerosos,
Agitados e infelizes, o coração tão longe do coração
E no bico a palavra que às vezes nos cai
Como um queijo mole no pequeno deserto
De faz de conta que é o nosso país.

CONTRA – ÉDITO
“Lentamente, examino as vossas ruínas.”
Achille Chavée

A publicação dos “Folhetos de cordel” pretende ser uma publicação “efervescente”, que crepita quando consumida… Um sonho com alguns anos: escrever regularmente um texto acerca dos podres do mundo em que vivemos… E de repente, pronto, aparece nos meses de Outono a “Literatura de Cordel” brasileira e a ideia fica clara: um gravador, um texto.
Esta divisão faz avançar o projecto. Primeiro com Jack Keguenne, que me propõe alguns artistas seus conhecidos que aceitaram, também eles, jogar o jogo e de crepitar connosco… Depois vem Pierre Bertrand que associa a sua editora nesta aventura (Couleurs Livres). Obrigado a todos.
Este primeiro número, “As crianças chatas”, impunha-se-me e deu mote: sem provocação, sem insolência gratuita, mas tentando captar o “ar do tempo”, esse que La Fontaine nos descreve tão bem: “Eles não morriam todos mas todos estavam doentes”(Os animais doentes da peste).
Duas vezes por mês lançamos um tema, um escritor, um gravador (e evidentemente que tudo isto por ser no feminino).
Os textos e as gravuras serão colocados na página / site da Associação Traverse e disponível em formato áudio (Podcast). Boa leitura, crepitem e até já!

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Elle passe dans la rue

Posté par traverse le 17 juillet 2012

Elle passe dans la rue JM.JPEG-300x250

(Gravure: Johanna Matlet – Feuillets de corde

« Pas de souci avec Eric Piette au texte)

Elle passe dans la rue, son petit garçon à la main, le ciel est bas et des poussières piquent les yeux,  les murs sont noirs du temps des pauvres et le tram cahote au loin en stridulant, elle passe en pensant à son amour défait, aux livres qu’elle aimait, aux vaisselles à faire et son enfant accorde son pas à ses talons qui sonnent, le tram est bientôt là, la journée se détend dans des secousses lentes, une main se saisit du camé d’une mère lointaine, un bijou qu’elle porte pour traverser le jour et atteindre la nuit dans le brouillard des hommes, une main forte et jeune l’arrache d’un seul coup, une marque légère lui découpe la gorge dans les rires qui dévalent, elle lâche son enfant un instant et vite reprend son pas dans des frissons salés.

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Mémoires et notes diverses à Joli Mai

Posté par traverse le 13 juillet 2012

Je lis .... Mémoires et notes diverses à Joli Mai coverbxlseconte016danielsimon.vignette lundi 16 juillet à la librairie Joli Mai 
à Saint-Gilles...dès 18h...

Cette invitation pour vous proposer de participer à une présentation 
de la collection Bruxelles se conte de Maelström 
Présentation de la collection
"Bruxelles se conte"   Editions Maelström - booklegs

www.maelstromreevolution.org
avec des lectures de David Giannoni,Tom Nisse & Daniel Simon

Pratiquement, la librairie se situe au 29 avenue Paul Dejaer 1060 Bxl 
(barrière de St. Gilles en face de l'arrêt du tram 81 - 83 qui descend), 
la soirée commencera à 18h et commencerait un peu plus tard avec 
une présentation de la série booklegs Bruxelles se conte et ensuite 
lectures...
(environ 10 à 12 minutes chacune)

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Dans le Parc/Le Non-Dit par Michel Voiturier

Posté par traverse le 11 juillet 2012

 

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Dans le Parc/Le Non-Dit par Michel Voiturier MV-656x1024

 

 

 

 

 

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Le Rêve du Jardin à Coïmbra en juillet

Posté par traverse le 6 juillet 2012

Le Rêve du Jardin à Coïmbra en juillet Foto-2

J’ai écrit et mis en scène cette fable pour enfants, Le Rêve du Jardin, il y a une dizaine d’années. Elle a été traduite et adaptée à la scène en flamand par le Taptoe Theater de Gand ainsi qu’en portugais par la troupe Cameleon de Coïmbra,…La revoilà en scène cet été…dans le cadre du Festival des Arts de Coïmbra.

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Si vous passez par la belle ville de Coïmbra….n’hésitez pas….

Le spectacle est très visuel et vous comprendrez le portugais…

http://www.festivaldasartes.com/o-sonho-do-jardim/

 

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Quand vous serez

Posté par traverse le 1 juillet 2012

Quand vous serez 2QUAND-VOUS-SEREZ-COUV-CPLTweb-300x211

 

Le livre sera présenté en septembre 2012 à la Librairie 100 Papiers par Eric Piette…

On vous dira.

Critiques

Des carrés de pensées denses, tantôt fleuries de poésie, tantôt piquées de philosophie, mais toujours denses à déchiffrer, où chacun, finalement, lit ce qu’il veut lire entre les lignes en pointillés. C’est ça, la poésie, la liberté. Les textes ont beau être brefs, ils prennent du temps à lire. Puzzles de mots à démêler. Pas simple. Daniel Simon nous balade à travers ses écrits. « Quand vous serez… »… : des carrés-promenades touffus – sans points, sans points de repère – mais délimités au cordeau, où s’alignent rêves et pensées entremêlés, où l’on est « étonné de ne plus rien comprendre » comme le dit l’auteur. Mais, conclut-il au bout de ses errances dans le potager de la vie où il cultive ses idées, « ça je le sais et quelques choses encore. » On passe ensuite aux Echographies 1 et 2. La vie passée à l’échographie…de la pensée ? Après Babel  poubelle, une succession de phrases éclatées, de bribes de pensées jetées au vent, et des images, des anecdotes, piquées ça et là dans le quotidien et qui nous sont livrées telles quelles, au petit bonheur des jours. Malgré le jasmin du jardin, l’auteur « tombe lentement dans un vaste chagrin ». Mais il écrit. Il se nourrit d’encre. Ecrire est  rassurant. Se poser sur des mots pour s’envoler plus haut, si l’on peut. « Passer à travers en laissant une trace, le poème ». Une trace. Ou davantage. Ca aide à vivre. Quand vous serez bien vieille le soir à la chandelle… c’est toujours de mise. L’amour, le temps qui passe, la mort qui suit, remuer des mots pour tenter d’extraire de ce bouillon de culture la substantifique moelle de la vie. Quel doux plaisir…

Isabelle Fable
, Reflets Wallonie-Bruxelles

 

Dans ce recueil, Daniel Simon évoque la beauté fugace du monde, la fuite du temps(« le temps est notre plus précieux ennemi et nous devons l’aimer comme un amour qui s’éloigne ») et l’instabilité socio-économique ambiante. Mais plutôt que de se livrer à une « radiographie » du monde comme il va, le poète part de l’observation minutieuse de notre quotidien afin de dresser un portrait tantôt onirique tantôt réaliste de notre petite communauté humaine et mettre au jour la grandeur des âmes et des choses. Ainsi, à travers ces textes nés de rencontres et de perceptions diverses, Simon fustige un monde dans lequel l’individu a tendance a disparaître dans la masse monétaire et est séparé de ce qu’il est vraiment. Bref, en faisant le procès d’une époque où l’on a de plus en plus de mal à dissocier la réalité formelle de la réalité objective et où la superficialité voire la vulgarité deviennent la norme, le poète dénonce les falsifications de la vie et nous invite à dépasser le stade des représentations pour sortir de l’ignorance dans laquelle on est maintenu et saisir toutes les potentialités de l’existence. Car, et c’est l’originalité du propos de ce livre, si  le poète déplore la déshumanisation qui gangrène nos sociétés modernes, il excelle également à mettre en valeur les « beaux fruits » que nous offre le monde…

« Quand vous serez dissipés dans la brume exhalée des vivants, que vous prendrez la mesure d’une infinie coudée votre vie passée, que vous direz en murmurant à l’oreille des enfants des choses entendues qui sauvent parfois des bouches trop goulues, que vous ferez mine de rien entre deux saules ici et deux ombres là-bas, que vous irez dans la vulgaire engeance des colères anciennes à califourchon sur de fières injustices, vous vous direz peut-être : va et note le chemin de ces quelques poèmes tombés de la poche du farouche claudiquant.  »

« Quand vous serez » est un recueil d’impressions dans lequel le poète s’emploie à questionner le réel (devenu de plus en plus…virtuel !) pour s’interroger sur le vrai sens de la vie, se découvrir autre(« écrire, c’est détruire toutes les façons de percevoir existant déjà ») et saisir au vol l’ivresse de vivre de ses contemporains. Bref, par la grâce d’une écriture élégante et parfaitement maitrisée, Daniel Simon transfigure la réalité voire la recompose pour mettre en avant les forces actives de la vie et recueillir l’enthousiasme des utopies qui chantent dans la nuit du monde.

Pierre Schroven, Traversées

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