Moutons Cochons (de Vincent Tholomé) en portugais
Posté par traverse le 3 août 2012
Carneiros Porcos
CARNEIROS sóbrio é nosso exterior de fino corte os nossos rostos quadrados escanhoados de perto nada nem ninguém
ultrapassa os limites que impõem os corrimões das escadas nos lançando propulsando para o espaço um rebanho de foguetes esfuziantes dentro do mundo sóbrio e perfeito escanhoado(s) de perto são os nossos interiores sem nuvens submersas de repente pelas ondas sem redemoinhos sem remorsos nos inundam e nos banham e nos lavam das escórias e das poeiras desembaraçando o prado nos deixando como um vazio uma lacuna calma e sobre nós seduzindo esfuziante ela dentro do mundo um dia sim ela nos preencherá a nós aqueles da fila da linha do autocarro ou da caixa do supermercado NÓS A CÓPIA EXACTA DOS NOSSOS TEMPOS |
PORCOS NÓS A CÓPIA EXACTA DOS NOSSOS TEMPOS
nós tão sóbrios e de fino corte vistos de fora dentro dos nossos fatos de cerimónia quadrados e todo o sorriso nada nem ninguém do seu interior ultrapassa os nossos lábios fuselados sem nuvens filando dentro do mundo sóbrio perfeito o rebanho primorosamente escanhoado e branco levado para o grande caldeirão das águas escoando fluídas em vagas sem idade agitadas e furiosas banhando as falhas fissuras do nosso interior amordaçando nossos cães nossas matilhas interiores transbordando todavia às vezes das cubas dos carris se derramando depois comboio fluido e furioso travando o mundo sim reduzindo o branco perfeito e o branco do mundo esse estimado autocarro esse bólide cilíndrico compressor que nos amordaça o interior |
Tradução, Helder Wasterlain
MERCI Helder!
Traduction: Helder Wasterlain (publié en français dans les Feuillets de corde N°2 avec Jean-Claude Salemi à la gravure…)
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